A decisão foi tomada pelo desembargador Gamaliel Seme Scaff, que levou em conta o estado de saúde de Guaranho, que apresenta sequelas graves de ferimentos sofridos durante o crime, incluindo fraturas e danos neurológicos.
O homicídio ocorreu em 9 de julho de 2022, quando Guaranho, em um contexto de polarização política intensa, invadiu uma festa de aniversário organizada por Arruda, que celebrava com uma festa temática do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT. Durante o confronto, Guaranho foi baleado e agredido, sofrendo lesões consideráveis.
A defesa de Guaranho alegou que ele enfrenta sérias dificuldades de mobilidade e precisa de cuidados médicos contínuos, o que torna impossível sua permanência em um presídio comum. O desembargador Scaff, ao conceder a prisão domiciliar, afirmou que a medida não representa ameaça à ordem pública ou ao cumprimento da pena.
A decisão é provisória, ou seja, uma liminar, e o Tribunal de Justiça do Paraná ainda analisará o pedido em caráter definitivo. Durante o cumprimento da prisão domiciliar, Guaranho ficará em Curitiba, utilizando tornozeleira eletrônica e só poderá sair para tratamento médico autorizado previamente.