Brasileira desaparecida em vulcão na Indonésia é encontrada morta após quatro dias de buscas

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Jacarta, Indonésia – Após quatro dias de intensas buscas, equipes de resgate indonésias localizaram nesta terça-feira (24) o corpo da publicitária brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que estava desaparecida desde sexta-feira (20), quando sofreu uma queda durante uma trilha no monte Rinjani, um dos vulcões mais altos e perigosos da Indonésia.

A tragédia ocorreu enquanto Juliana participava de uma expedição turística de três dias em um dos destinos mais procurados por mochileiros e amantes do ecoturismo na ilha de Lombok. Com vistas impressionantes, o vulcão também é conhecido por seus caminhos íngremes e traiçoeiros — e já registrou, nos últimos cinco anos, ao menos cinco mortes por acidentes semelhantes.

Na madrugada desta terça, um grupo de sete socorristas conseguiu chegar ao local onde Juliana havia sido avistada por drones no fim de semana. Infelizmente, ao alcançá-la, os profissionais confirmaram que a jovem não havia resistido aos ferimentos provocados pela queda.

A confirmação da morte foi feita pela própria família, por meio do perfil oficial da campanha de busca no Instagram, @resgatejulianamarins. Em uma nota emocionada, os parentes agradeceram o apoio recebido durante os dias de angústia:

A operação de busca contou ainda com o acompanhamento da Embaixada do Brasil na Indonésia, que agora atua para viabilizar o traslado do corpo e prestar assistência à família.

Juliana era natural do Rio de Janeiro e havia iniciado recentemente uma viagem pela Ásia. Segundo amigos próximos, ela era apaixonada por trilhas, natureza e culturas estrangeiras. “Era uma alma leve, dessas que encantavam qualquer lugar por onde passava”, escreveu uma amiga nas redes sociais.

O governo da Indonésia ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas a tragédia reacende o debate sobre as condições de segurança nas trilhas do Rinjani, que continua atraindo milhares de turistas a cada ano, mesmo com os riscos associados.

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