Especialistas alertam para possível escalada armada após trocas de ataques e ameaças. Comunidade internacional corre contra o tempo para evitar catástrofe
A tensão entre Israel e Irã atingiu níveis alarmantes nas últimas semanas, com trocas de ataques diretos e retórica agressiva entre os dois países. Analistas internacionais alertam para o perigo real de uma escalada militar que pode evoluir para um confronto nuclear — um dos maiores riscos geopolíticos dos últimos anos.
Entenda o que está acontecendo:
- Abril de 2025: Ataque atinge instalações nucleares em Isfahan, no Irã. Teerã acusa Israel.
- Resposta iraniana: Mísseis são lançados contra o norte de Israel, atingindo Haifa.
- Retaliação: Israel responde com ataques aéreos em território sírio e ações clandestinas.
- Ambos os lados endurecem o tom e descartam qualquer recuo.
“Israel não permitirá que o Irã desenvolva armas nucleares”, declarou o primeiro-ministro israelense, Benny Gantz.
“A resposta será devastadora”, rebateu o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo iraniano.
Perigo nuclear é real?
Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Irã já ultrapassou os limites de enriquecimento de urânio definidos no Acordo Nuclear de 2015. Isso significa que o país pode produzir material para uma ogiva em poucos meses.
Israel, embora nunca tenha confirmado, é amplamente reconhecido como uma potência nuclear não declarada. Estima-se que tenha entre 80 e 100 ogivas.
“O maior risco não é o ataque nuclear intencional, mas um erro de cálculo que leve à catástrofe”, alerta Carla Menéndez, analista do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS).
Reação internacional
A ONU convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança. EUA, Rússia e China estão pressionando por uma mediação imediata. O presidente dos EUA, Robert Hayes, classificou a situação como “gravíssima” e pediu “contenção máxima”.
“Essa é uma linha tênue entre a diplomacia e a tragédia global”, afirmou Hayes.
Enquanto isso, em Tel Aviv e Teerã, a população vive sob tensão. Abrigos antibombas foram reabertos e sirenes de alerta soam com frequência. O medo de um conflito aberto — e possivelmente nuclear — cresce a cada dia.
O que esperar agora?
Com ambos os lados mostrando força e pouca disposição para recuar, especialistas alertam que a comunidade internacional tem uma janela muito estreita para evitar o pior. A diplomacia corre contra o relógio para conter uma escalada que ameaça não apenas o Oriente Médio, mas a estabilidade global.