Um jovem militar da Marinha do Brasil, identificado como Diego Christhian Farias Fernandes, está desaparecido desde a última sexta-feira (04) após entrar nas águas do Rio Paraná, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. O caso aconteceu em uma área conhecida como Rancho do Popaye, próxima à sede da Marinha na cidade.
Diego, que cumpre serviço militar obrigatório, estava de folga no momento do desaparecimento. Segundo informações apuradas com autoridades locais, seus pertences foram encontrados às margens do rio, no ponto exato onde teria sido visto pela última vez.
O local do desaparecimento é conhecido pelos riscos à navegação e ao banho, com correntezas intensas e grande profundidade. Além disso, a presença de buracos no leito do rio tem sido um dos principais obstáculos para as equipes de resgate, que enfrentam dificuldades nas operações subaquáticas.
As buscas começaram ainda na noite de sexta-feira, por volta das 21h, logo após a Marinha ser comunicada do sumiço. No entanto, as atividades foram interrompidas poucas horas depois por conta das condições adversas e foram retomadas no sábado (05), mantendo-se ativas durante todo o fim de semana e nesta segunda-feira (07).
A operação de busca conta com apoio de embarcações da Marinha, drones de monitoramento aéreo e um helicóptero da Polícia Militar. Apesar do esforço conjunto, até o momento não há pistas concretas sobre o paradeiro do jovem militar.
As circunstâncias que levaram Diego a entrar no rio ainda são desconhecidas. Amigos e colegas relatam que o militar não demonstrava comportamento fora do comum e que ele costumava frequentar a área em dias de folga.
A região do Rio Paraná em Foz do Iguaçu já foi palco de outros episódios semelhantes no passado, e moradores alertam constantemente para o perigo de nadar fora das áreas designadas. A profundidade variável e a força da correnteza fazem com que a travessia a nado ou permanência na água represente um alto risco, mesmo para pessoas com experiência.
As buscas seguem sem previsão de encerramento. Familiares e colegas de farda de Diego acompanham os trabalhos com expectativa e angústia, na esperança de que ele seja localizado o quanto antes.