Foz do Iguaçu (PR), 16 de julho de 2025 — Uma colisão violenta registrada na Avenida Maceió, em Foz do Iguaçu, terminou em tragédia nesta quarta-feira (16). Uma motociclista de 41 anos morreu após se envolver em um acidente provocado por um motorista de 62 anos que dirigia embriagado e sem habilitação. O caso causou forte comoção na cidade.
De acordo com informações da Guarda Municipal, o motorista, que conduzia um Citroën C3, trafegava na contramão e em alta velocidade quando atingiu a motocicleta. A vítima, identificada como Ana Lucia Telles Batista, foi socorrida em estado crítico pelo Siate, mas não resistiu e faleceu ao dar entrada no Hospital Municipal.
O teste do bafômetro apontou 0,59 mg/L de álcool no sangue do condutor — índice que configura crime de trânsito. Além disso, ele não possuía Carteira Nacional de Habilitação. Por conta da gravidade do caso, o homem foi preso em flagrante e encaminhado à delegacia, onde responderá por homicídio doloso, entre outras infrações.
Câmeras de segurança da região flagraram o momento em que o carro avançou na via contrária e atingiu a motocicleta, além de um segundo veículo que também foi atingido no impacto. As imagens reforçaram as evidências de imprudência e desrespeito às leis de trânsito.
A vítima era conhecida na comunidade: atuava como conselheira tutelar e professora na rede privada de ensino. Ana Lucia deixa marido e seis filhos. Amigos, familiares e colegas de trabalho lamentaram a perda repentina e trágica. A Prefeitura de Foz do Iguaçu emitiu nota oficial manifestando pesar e solidariedade à família.
A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar os detalhes do acidente. O condutor permanece à disposição da Justiça e pode ser condenado por homicídio doloso, já que, ao dirigir embriagado e sem habilitação, assumiu o risco de causar a morte.
Repercussão e alerta
A fatalidade reacendeu o debate sobre a responsabilidade no trânsito e o aumento das fiscalizações em pontos críticos da cidade, como a Avenida Maceió. Moradores da região cobram ações mais firmes das autoridades para coibir abusos e prevenir novos acidentes.
O caso serve como um triste lembrete de que a imprudência, somada ao consumo de álcool, pode ter consequências fatais — não apenas para quem dirige, mas também para inocentes.