Foz do Iguaçu, PR — Está oficialmente assinado: o Paraná deu um passo histórico para inserir o Brasil no circuito internacional das artes. Em cerimônia realizada nesta terça-feira, foi formalizado o contrato entre o Governo do Estado e o Centre Pompidou, da França, para a construção da primeira sede do renomado museu nas Américas — e o endereço escolhido é Foz do Iguaçu.
O projeto prevê a implantação de uma unidade do Centre Pompidou em território paranaense, com estrutura e programação inspiradas no famoso museu francês, referência mundial em arte moderna e contemporânea. A iniciativa, inédita fora da Europa e Ásia, representa um marco para a cultura brasileira e latino-americana.
“Está assinado! Demos mais um passo importante para construir o Centro Pompidou do Paraná. A primeira sede das Américas será em Foz do Iguaçu. É o Paraná no circuito mundial dos grandes museus”, anunciou o governador Carlos Massa Ratinho Júnior, celebrando o acordo como uma conquista estratégica para a projeção cultural, turística e econômica do estado.
Com apoio institucional da Fundação Centre Pompidou e curadoria colaborativa, o centro será projetado para abrigar exposições internacionais, residências artísticas, ações educativas e intercâmbios culturais. A sede em Foz será também um polo de inovação, com espaço dedicado à formação de profissionais da arte e da museologia.
A escolha de Foz do Iguaçu — cidade trinacional e destino turístico global — fortalece a vocação do município como elo entre culturas e continentes. A nova sede deve movimentar a economia criativa da região e atrair visitantes de todo o mundo, integrando arte e turismo de maneira inédita no Brasil.
As obras estão previstas para iniciar ainda em 2025, com inauguração estimada para 2026. O projeto arquitetônico será inspirado nos princípios do design original do museu parisiense, adaptado ao contexto e à identidade cultural local.
Sobre o Centre Pompidou
Inaugurado em 1977, o Centre Pompidou, em Paris, é um dos maiores museus de arte moderna e contemporânea do mundo, com um acervo de mais de 120 mil obras. A instituição é reconhecida por sua proposta vanguardista, que integra arte, cultura e tecnologia, e já expandiu suas atividades para países como China, Bélgica e Arábia Saudita.